quarta-feira, 22 de outubro de 2008

CATEGORIA: PAGANDO COFRINHO


Elino Julião. O homem, a lenda, o mito.
(Comentário: Nesta foto, Elino parece com o cara que me cantou no Ventoforte uma vez. Ele dizia: "Galega, tu és um caminhão de mulher. Casa comigo, galega. eu vou te fazer subir na parede feito lagartixa. Caminhão de mulher...)

Elino Julião nasceu em 13 de novembro de 1936, no quente sertão do Seridó, na cidade de Timbaúba dos Batistas - RN. Filho de Sebastião Pequeno, tocador de cavaquinho e Concertina. Foi menino butador d'água junto ao seu estimadíssimo jumentinho "Moleque", no sítio Tôco, onde cantarolava batendo numa lata as modinhas que aprendia na festa de Sant`Ana em Caicó - RN. Na casa grande da fazenda , onde se reuniam os moradores da redondeza, Elino Julião fazia a alegria da rapazeada. Costumava sair da fazenda descalço e a pé, rompendo 18 km de caatinga para bater a famosa " peladinha " em frente à Igreja de Sant`Ana na cidade de Caicó e articular-se, claro, para cantar na sede do Caicó Esporte Clube, no domingo à tarde. Cantar para Elino, já era êxtase. (www.elinojuliao.com.br)

Estimadíssimo jumentinho... Hmmmm...
Elino Julião
Meu cofrinho de amor





Você é meu céu, é minha vida (Que lindo gato, ninguém nunca tinha dito isso pra mim)
Meu peso, minha medida
Meu cofrinho de amor (Nem vem com essa de ir colocando moedinha não)
Enquanto eu estou lhe esperando
Minha alma está queimando
Neste fogo abrasador (Fogo que queima é sacanagem, né?)
Às vezes eu recordo com ciúme
Seu rostinho, seu perfume
Seu jeitinho de beijar
Estou quase morrendo de vontade
De abraçar o seu corpinho (Corpinho! Haaaaaaaaaaaaa)
E matar minha saudade
Volta meu bem meu amor, minha vida
Estou lhe esperando
Volta depressa que o meu coração
Está quase parando
Quero lhe dar muitos beijos, abraços
Sentir seu calor
Quero lhe ver lhe abraçar, lhe conter (Que mané conter? Quero mais é me soltar)
Morrendo de amor

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