CATEGORIA: DOCE CABANA

Não falamos aqui apenas de momentos alegres, momentos felizes, momentos animados, oh, momentos de festa.

Algumas vezes precisamos dar vazão aos sentimentos mais profundos, mesmo que de dor. Peço a compreensão de todos neste momento triste, quando conto a vocês a história de Ágata.

Ágata, uma moça fina de Trás-os-Montes. Pobre moça rica, Ágata. Bem vestida, bem cuidada. Mesmo com tantos predicados, Ágata sentiu o vil aroma de outra nas roupas de seu amado.

Ágata, oh, Ágata... Brincava de quebra-cabeças com fotos, abraçava almofadas douradas.
Triste a sina de Ágata que sentiu o triste perfume de Doce Cabana* no jaquetão de seu querido.

Cante junto com Ágata, você que nos ouve.

*Doce Cabana: Perfume que foi dado de presente à manicure da Luli.

Perfume
Ágata
(Não há pontos a serem destacados no vídeo. Todo ele é de extremo bom gosto)


Eu já dishconfiava,
Quando tu chegavash
Tard prã jantar.
E sem qualquer conversa
Dizias dãpressa
Estive ã trãbalhar
Tu sentavash-te a mesa
E com sãfãdeza mentiash pra mim
E eu ia no teu jogo.
E punha ash mãos no fogo
Que não era assim

REFRAUM
Pur isso sai,
Sai da minha vida.
Vai não quero sufrer
Sai que eu morro dã ciúmesh
Ai desse perfume dã outra mulher
Por isso sai,
Sai dã minha vida.
Vai não tã quero ver
Sai sem nenhum queixume
E leva o perfume da outra mulher

E osh telefonemas, cartas e poemas.
Que eu baim li
E aquele retrato que ao limpar teu fato
Ai eu descubri
Sim os sonhos agitadosh
Que tinhas ao meu lado, dizendo sem fim.
O nome de quem tu amavash
Por elã chamavash mesmo ao pé dã mim

REFRAUM
Eu jã sabia tudo
Maish tu lá fundo
Pensavash que naum
Naim siqueres dispersavash
Ash marcas deixadash
No teu jaquetaum
Sim, as madeixas negrash
Que hoje ainda negash
Mash que eu tã digu
Que saum, saum da meshma dona
Deshte novo aroma
Que trazesh contigo

I rãpete u refraum até as unhash ficaram curtash